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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Guia para um Final Feliz


As pessoas vivem demasiado sérias. Focam-se num ponto e não abrem alas a novos desafios, novas aventuras, novas vidas dentro da sua própria vida. Chega ser obsessiva a maneira como vejo as pessoas viverem as suas vidas de forma tão linear. Chega a ser assustadora a forma pessimista que as pessoas levam o seu dia-a-dia.

Este filme trata exatamente do contrário. Do perigo de uma obsessão desenfreada, de um foco errado quando o foco certo está mesmo à nossa frente e da importância de sabermos admitir os nossos erros e recomeçar uma nova vida, de uma nova forma, com um outro alento. Sempre de forma totalmente positiva, porque a vida é exatamente isso: positiva, por mais maus momentos e negativos que tenha.

Esta história marcou-me, em especial, pela dose de loucura de cada uma das personagens. As personagens não são perfeitas, o que lhes dá um carácter flagrantemente humano e real. Do mais velho ao mais novo, todos têm uma certa dose de loucura, de bipolaridade e de obsessão, como todos os seres humanos, mas todos pretendem chegar a um rumo. 
Uma atenção especial para a personagem Tiffany (Jennifer Lawrence) que a sua personalidade e loucura saudável faz-me lembrar um pouco da minha. O viver a vida num segundo, os objetivos ainda que meio distorcidos, porque viver é assim mesmo: distorcida, mas sempre com o desejo de chegar mais e mais longe, sempre com garra.


“Sejamos positivos, vamos ter um final feliz!"

Sinopse:
A vida nem sempre corre da forma que esperamos, e assim foi para Pat Solatano, um antigo professor de História que perdeu tudo – a casa, o emprego, a mulher. Depois de passar oito meses num programa de terapia intensiva por ordem do tribunal, Pat volta a viver com os pais, determinado a reconstruir a sua vida à custa de chavões otimistas que, no seu cenário ideal, o voltarão a reunir feliz com a mulher, apesar das circunstâncias… peculiares que envolveram a separação. No entanto, quando Pat conhece Tiffany, uma mulher que tanto tem de misteriosa como de psicologicamente problemática, as coisas complicam-se, ao bom estilo do arco da comédia romântica. Tiffany promete ajudar Pat a voltar para a mulher, mas apenas se ele lhe retribuir um importante favor. Juntos descobrem que a luz ao fundo do túnel não estava assim tão longe, no final de contas.

O que me marca:
“A melhor forma de te equipares à minha loucura é fazeres outra loucura”
“Tens de fazer tudo o que puderes e se fores positivo terás uma oportunidade”.

1 comentário:

  1. Este sim, já o vi... e não é para todos. É intenso. Faz-nos pensar, e muito! eu gostei.

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