As pessoas vivem demasiado sérias. Focam-se num ponto e não
abrem alas a novos desafios, novas aventuras, novas vidas dentro da sua própria
vida. Chega ser obsessiva a maneira como vejo as pessoas viverem as suas vidas de forma tão linear. Chega a ser assustadora a forma pessimista que as pessoas levam o seu dia-a-dia.
Este filme trata exatamente do contrário. Do perigo de uma
obsessão desenfreada, de um foco errado quando o foco certo está mesmo à nossa
frente e da importância de sabermos admitir os nossos erros e recomeçar uma
nova vida, de uma nova forma, com um outro alento. Sempre de forma totalmente
positiva, porque a vida é exatamente isso: positiva, por mais maus momentos e
negativos que tenha.
Esta história marcou-me, em especial, pela dose de
loucura de cada uma das personagens. As personagens não são perfeitas, o que
lhes dá um carácter flagrantemente humano e real. Do mais velho ao mais novo,
todos têm uma certa dose de loucura, de bipolaridade e de obsessão, como todos os seres humanos, mas todos pretendem chegar a um rumo.
Uma
atenção especial para a personagem Tiffany (Jennifer
Lawrence) que a sua personalidade e loucura saudável faz-me lembrar um pouco da
minha. O viver a vida num segundo, os objetivos ainda que meio distorcidos,
porque viver é assim mesmo: distorcida, mas sempre com o desejo de chegar mais
e mais longe, sempre com garra.
“Sejamos positivos, vamos ter um final feliz!"
Sinopse:
A vida nem sempre corre da
forma que esperamos, e assim foi para Pat Solatano, um antigo professor de
História que perdeu tudo – a casa, o emprego, a mulher. Depois de passar oito
meses num programa de terapia intensiva por ordem do tribunal, Pat volta a viver
com os pais, determinado a reconstruir a sua vida à custa de chavões otimistas
que, no seu cenário ideal, o voltarão a reunir feliz com a mulher, apesar das
circunstâncias… peculiares que envolveram a separação. No entanto, quando Pat
conhece Tiffany, uma mulher que tanto tem de misteriosa como de
psicologicamente problemática, as coisas complicam-se, ao bom estilo do arco da
comédia romântica. Tiffany promete ajudar Pat a voltar para a mulher, mas
apenas se ele lhe retribuir um importante favor. Juntos descobrem que a luz ao
fundo do túnel não estava assim tão longe, no final de contas.
O que me marca:
“A melhor forma de te equipares à minha loucura é fazeres outra
loucura”
“Tens de fazer tudo o que puderes e se fores positivo terás
uma oportunidade”.
Este sim, já o vi... e não é para todos. É intenso. Faz-nos pensar, e muito! eu gostei.
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