segunda-feira, 6 de abril de 2015

50 Sombras de Grey


Este é, provavelmente, o filme do ano (E sei que ainda nem a meio vamos). Não pela história, mas sim pela força que a marca "50 Sombras de Grey" ganhou, tornando-se mesmo num fenómeno.
Não é só um filme, é Marketing.

Críticas à parte, gostei muito do filme. Num verdadeiro misto de romantismo e sensualidade, puxando para a sexualidade é uma história dita "normal" com um casal que se apaixona e que tão vulgarmente vemos nas comédias românticas. A única diferença é a forma como levam o sexo ao extremo (ou não).
Sendo baseado num livro e numa história erótica, seria esperado que o filme fosse muito mais agressivo do ponto de vista sexual, mas as críticas seriam negativas porque se tinha transformado num filme pornográfico. Então, decidiram suavizar esta questão sexual e que ainda hoje é tão tabu e têm críticas como um "orgasmo falhado". 
Na realidade, e no ponto de vista do Marketing, o filme conseguiu cumprir o seu objetivo: que falem dele. "Falar bem ou mal o que importa é que falem" e é verdade que é o filme mais falado do ano. Suscitou a curiosidade e levou a que fosse um fenómeno de bilheteiras para satisfazer essa curiosidade - o Marketing cria necessidades.
Criou novas têndencias e pontos de vista e quem sabe novos mercados: o consumo de produtos de sex shops aumentou desde a estreia do filme.
A banda sonora abriu ainda um novo leque de mercado: as músicas estão no top das Rádios Nacionais, são das músicas mais ouvidas do momento pelo seu carácter sensual e romântico.
E, acima de tudo, e aqui me insiro: criou a curiosidade e a necessidade de ler os livros para compreender todo o contexto das personagens e aguardar os próximos filmes. 



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