Numa sociedade de
consumo profundamente mediatizada, os consumidores sentem a necessidade de se
relacionarem com as marcas que consomem e tendem a humanizá-las, de forma a
torná-las mais próximas de si. Esta relação permitirá que os consumidores
tenham mais confiança e respeito nas marcas, sentindo-se parte destas ao
procurarem uma experiência intimista e pessoal, tornando-os verdadeiros
seguidores. Na realidade, o que eles necessitam é de uma pessoa real, uma marca
pessoal.
As marcas corporativas constroem-se em grande parte pela
influência das marcas pessoais dos seus líderes. O líder é a imagem da marca, o
impulsionador da marca. A marca pessoal dos líderes pode ser mais forte que a
marca corporativa que representam, tornando-se mais convincentes que a própria
marca, uma vez que os consumidores acreditam mais facilmente nos líderes do que
nas marcas por considerarem que estes são mais facilmente responsabilizados e
dão uma resposta mais rápida às suas necessidades.
Os líderes influenciam a imagem e a reputação das suas
organizações de uma forma direta e essa reputação está relacionada com a forma
como os consumidores vão encarar as marcas corporativas. É neste sentido que a
marca pessoal pode tirar visibilidade à marca corporativa, uma vez as empresas
podem ser “abafadas” pelas marcas pessoais que têm uma imagem muito forte.
Os líderes devem ser carismáticos para que os consumidores se
identifiquem com as marcas pessoais. Uma marca pessoal forte reúne associações igualmente
fortes que podem ser transferidas para uma marca e têm a capacidade de a tornar
mais notória e credível.
Há líderes tão bem
sucedidos que se transformam em verdadeiros ícones que funcionam como ativistas
culturais, estimulando os consumidores a pensar diferente a respeito de si
mesmos. Alguns líderes são o espelho da organização: se os consumidores
admirarem o líder, admiram a marca.
Desta forma, o líder é
muito mais do que a pessoa que está à frente da organização: é o líder que cria
tendências e tem influência para tornar os consumidores em verdadeiros fãs das
marcas corporativas. É o líder que irá dar a cara pela organização nos momentos
menos bons e que festeja com os consumidores os sucessos.
O líder deve estar empenhado em criar e
melhorar continuamente, não só a marca corporativa, mas também a sua marca
pessoal, porque ambas quando trabalhadas em conjunto, podem ser fundamentais
para o sucesso da organização e para o respeito do líder perante os
consumidores.
O líder deve ser tão
respeitado e acarinhado pelos consumidores que deve tornar-se um símbolo de
intemporalidade. Os líderes devem ser a razão pela qual acreditamos numa marca.
A
marca pessoal é o passado, o presente e o futuro de uma marca corporativa!
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